Lutas e resistências
Existiam várias formas de resistência à
escravidão: suicídios, assassinatos de feitores e de senhores, além de
sabotagem no trabalho, porém a mais usual era a fuga.
Os que fugiam costumavam esconder-se nas
matas ou nos arredores das cidades; sozinhos ou em grupos, organizavam-se para
poder sobreviver. Alguns deles formavam comunidades que foram chamadas de
quilombos. Essas comunidades ficavam, em geral, em locais escondidos no meio da
mata e contavam com sistemas de proteção contra ataques. Houve alguns quilombos
próximos a centros urbanos e, nesses locais, os quilombolas, como eram
conhecidos os habitantes dos quilombos, mantinham contato e comércio com a
população local.
Os quilombolas cultivavam seus próprios
alimentos, criavam animais, caçavam, pescavam, trabalhavam com mineração e
montavam pequenas oficinas, onde fabricavam suas roupas, seus móveis e seus
instrumentos de trabalho.
O sistema de justiça nos quilombos era
bem severo. Crimes de adultério, roubo, deserção e homicídio eram punidos até
com a pena de morte. A vida no quilombo era comunitária. Os quilombolas
dividiam as tarefs e a produção. Lá podiam se organizar de acordo com seus
costumes e suas tradições, tanto os trazidos da África quanto os adquiridos no
Brasil.
O mais famoso de todos os quilombos foi
o de Palmares, considerada a maior comunidade de escravos fugidos do Brasil. A
repressão dos senhores e das autoridades do governo era muito forte tanto para
as fugas quanto para todas as outras formas de resistência à escravidão.
Questões
1)
Os
escravizados aceitavam sua situação? Justifique sua resposta.
R.
2)
Quais
eram as formas de resistência à escravidão usadas pelos escravizados?
R.
3)
O
que eram os quilombos?
R.
4)
Como
era a vida nos quilombos?
R.
5)
Por
que a palavra quilombo é usada como sinônimo de resistência?
R.
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