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Garanhuns, Pernambuco, Brazil
• FORMAÇÃO ACADÊMICA. Instituição: UPE – CAMPUS GARANHUNS Curso: Licenciatura Plena em História (2007) Curso: Pós-Graduação Programação do Ensino de História (2009) ;• EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Em diversas Escolas da rede pública. Período:18 anos

quinta-feira, maio 9

O que é e como lidar com a automutilação na escola

O que é e como lidar com a automutilação na escola

O grito silencioso da lâmina entre os adolescentes tem crescido nos últimos anos e acende um alerta para os educadores


Lâminas de apontador, compassos, estiletes. Esses simples objetos que fazem parte do material escolar têm sido usados por adolescentes para automutilação, também conhecido por cutting. Essa prática foi reconhecida como transtorno mental em 2013 pela Sociedade Americana de Psiquiatria e pode ser definida como uma agressão ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio. Segundo a psicóloga Cláudia Paiva de Magalhães, apesar de não existirem estudos no Brasil, pesquisas feitas nos Estados Unidos mostram que os casos ficaram mais frequentes na última década.

Como muitos deles ocorrem no início da adolescência, a escola precisa estar atenta a esses movimentos entre os alunos para tomar as medidas necessárias. Confira abaixo as principais dúvidas sobre o tema e maneiras de lidar com isso.

O que é automutilação?
A automutilação é uma prática de agredir o próprio corpo, que pode acontecer de diferentes formas. A mais comum é fazer pequenos cortes na pele, mas a pessoa também pode se bater, se queimar com cigarro, arrancar os cabelos, se furar com agulhas ou praticar qualquer outra autolesão. “Os ferimentos costumam ser feitos em lugares que podem ser escondidos, como braço, perna e barriga. Os adolescentes tentam escondê-los com pulseirinhas, deixam de usar shorts e passam a usar mais mangas longas”, explica Jackeline Giusti, psiquiatra assistente do ambulatório de adolescentes com problemas de automutilação, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP).

O que motiva esse comportamento?
Muito diferente do que as pessoas acham, o autor não busca a dor física pelo prazer de senti-la. “Na maioria dos casos, a automutilação é reflexo de uma incapacidade de lidar com seus próprios sentimentos, como angústias, medos, tristeza e conflitos. Os adolescentes veem nessa prática a saída mais rápida para aliviar esse intenso sofrimento. É uma troca da dor emocional pela dor física”, explica a psicóloga Cláudia. O ato também pode ter relação com se punir por alguma atitude, raiva ou com a autoestima baixa. Em algumas situações, pode estar associado à depressão. “Não precisa existir um transtorno psiquiátrico, mas, geralmente, há uma tristeza envolvida”, aponta Jackeline, da USP.

Para João Paulo Braga, doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará e autor da tese “Autolesão na Era da Informação: uma abordagem sociológica do cutting entre subculturas urbanas”, apesar dos estudos se concentrarem na área médica, é preciso considerar as razões sociais que levam ao crescimento do fenômeno. “A base do cutting está no empobrecimento das relações interpessoais das crianças logo no início da adolescência, somado a um grau de exigência muito grande, não só de estudo, mas de beleza física”, diz. Ele afirma que, apesar do aumento dos casos, a automutilação não é um modismo adolescente. “Quase todos os relatos que obtive durante os cinco anos de pesquisa apontam problemas familiares como abandono de um ou ambos os pais, rejeição e agressão pelo fato de serem homossexuais, abuso sexual, humilhações que o indivíduo sofre por parte de um dos genitores ou mesmo a vivência com pais excessivamente individualistas e ausentes”, indica.

A internet pode influenciar esse comportamento? 
A internet em si, não, mas o material que o adolescente tem contato nela, sim. Diferente de outras experiências comuns à idade – como o primeiro beijo – não existe uma pressão de grupo para se automutilar. No entanto, um jovem pode começar a fazer isso ao se identificar com alguém que já passou por uma situação análoga a dele, especialmente artistas que ele admira, ou com uma comunidade que discuta temas vivenciados por ele. Dentro de algumas subculturas jovens, por exemplo a de bandas de hardcore e punk , os assuntos tratados nas letras, como melancolia, conflito ou raiva, acabam sendo reconhecidos como os que experimenta o indivíduo que se automutila. “A música de hardcore é uma forma de extravasar e aliviar as aflições e depressões adolescentes”, explica João.


Existe um perfil de pessoas que se automutilam?
A prática costuma se iniciar no começo da adolescência, por volta dos 12 anos, e vai perdendo força à medida que o adolescente se aproxima dos 18 ou 19 anos. Apesar de ser mais frequente entre meninas, Jackeline, do Instituto de Psiquiatria da USP, alerta que a automutilação costuma ser mais agressiva entre os meninos. "Às vezes, a intenção é fazer cortes superficiais, mas pela impulsividade e força, acabam fazendo lesões mais sérias do que planejadas", diz.

O que fazer quando um aluno está se automutilando?
A instituição precisa estar atenta aos possíveis sinais – como blusas de frio em altas temperaturas, isolamento, sintomas de baixa auto-estima ou depressão, uma vez identificado um caso, chamar aluno e responsáveis para conversar. “Muitas vezes, os familiares acabam não percebendo isso dentro de casa, o que pode acabar agravando o quadro na medida em que o tempo passa. Muitos acham que usar roupas de mangas longas, se isolar, ou ficar deprimido é ‘coisa de adolescente’ ou ‘modinha’, mas não é”, comenta Cláudia.

Na hora de conversa com o estudante que se automutila, é necessário ter uma atitude acolhedora, sem julgamentos, se mostrar disposto a ouvi-lo e tentar entender. “Às vezes, o sofrimento está associado à uma dificuldade dele na escola, como não conseguir passar de ano, e uma conversa franca pode diminuir a tensão”, sugere Jackeline. A atitude acolhedora também vale para os pais que, geralmente, não sabem como reagir à situação.

A escola também pode sugerir que o jovem seja encaminhado a um especialista - psicólogo ou psiquiatra - para análise do caso e, se necessário, iniciar um tratamento até que o quadro seja estabilizado.

A escola deve trabalhar o tema, mesmo sem identificar um caso de automutilação?
Sim. Para Jackeline, a abordagem na escola tem que começar antes do problema. “Muitos dos adolescentes que eu recebo no ambulatório sofreram bullying por muito tempo. Por isso, é fundamental realizar um trabalho antibullying e atividades que melhorem a autoestima, desenvolvendo habilidades para expor ideias e lidar com as diversidades e adversidades”, explica. Essas atividades melhoram a capacidade de expressão e o sentimento de pertencimento dos estudantes durante essa fase da vida.

Como lidar com uma criança que se automutila? Os casos são frequentes entre adolescentes e a escola precisa ter um olhar atento e acolhedor sobre quem o pratica


A incapacidade de lidar com os próprios sentimentos se reflete nas marcas do corpo. E esse sofrimento pode inclusive estar associado a uma dificuldade ou situação que o estudante está passando na escola. “As principais vias de prevenção estão relacionadas à manutenção do bem-estar psicológico. Cuidados com o clima escolar, o estímulo ao autoconhecimento e a criação de estratégias que facilitem o diálogo sobre as emoções são caminhos bem-sucedidos para a prevenção”, aponta Gustavo Estanislau, especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência e integrante do grupo Cuca Legal, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que promove o tema saúde mental nas escolas.
De acordo com o psiquiatra, ao descobrir que um aluno está se cortando, o primeiro passo é manter a calma. É preciso ter uma atitude acolhedora para tentar entender de onde parte o comportamento, pois uma reação excessiva pode fazê-lo sentir-se ainda mais sozinho. “Antes de se preocupar com o que dizer, é importante escutar ativamente e sem julgamentos”, indica Gustavo.

A empatia é sempre importante para que os estudantes se sintam confortáveis para compartilhar como estão se sentindo e o que está se passando. No caso dos adolescentes, os pais devem ser comunicados apenas quando há risco para saúde ou vida do jovem ou quando há autorização para evitar quebrar o elo de confiança. “No caso das crianças, eles devem ser convocados porque os precisam saber. Não se trata apenas de uma relação de confiança, mas de obediência”, esclarece Luciene Tognetta, professora de psicologia escolar da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem).

Para que essa comunicação seja efetiva, ela deve seguir a mesma linha da conversa com os alunos. “É preciso fazê-la de forma que não se culpabilize nem ao jovem nem aos pais, que se estabeleça um clima de apoio aos familiares e para que não se perca a parceria com o aluno”, explica Gustavo. Cabe à escola também sugerir que o estudante seja encaminhado a um especialista - psicólogo ou psiquiatra - para avaliação do caso e, se necessário, tratamento.

Como recomeçar e reconstruir sua vida do zero...

É o começo de algo novo. É um presente que a vida te dá para iniciar de novo. É um novo começo, uma nova chance, uma nova oportunidade para você criar algo melhor, algo especial.
Quando a vida te pede para que você comece tudo de novo e reconstrua a partir do zero, em vez de entrar em pânico e olhar para a coisa toda como uma punição, em vez de permitir que o medo paralise você, tente olhar para a experiência como um novo acaso. Como uma nova oportunidade para você criar a sua vida em uma fundação mais forte e saudável. Uma nova oportunidade para você ser feliz. Para começar tudo de novo e mostrar ao mundo que tudo é possível.
Essas são algumas das minhas experiências, da minha história. Tenho certeza que você também teve algumas oportunidades para começar do zero em algum aspecto da sua vida. Para te ajudar, seguem algumas dicas de como começar tudo de novo e reconstruir sua vida do zero.
1. Seja paciente
Reconstruir sua vida não é uma coisa fácil de fazer. Isso exige força interior, coragem, autoamor, superação, fé e confiança. E como a maioria dessas coisas leva tempo para serem desenvolvidas, você precisa aprender a ser paciente e gentil com você mesmo. E claro, deve aprender a se tratar com amor, compaixão e compreensão.
2. Você não é um produto acabado
Reconheça o fato de você não é um produto acabado e que a vida é um processo contínuo de mudança. Você passa a vida tentando encontrar-se, buscando a si mesmo. Através de cada pequena coisa que você faz, através de cada palavra que você diz e através de todas as ações que você toma. Você está destinado a descobrir mais e mais sobre si mesmo. Sobre a sua jornada interior, sua trajetória de vida e sobre o propósito e significado da sua própria vida.
3. Abrace a mudança
Não podemos ter medo de mudar. Você até pode se sentir muito seguro na lagoa em que você está, mas se você nunca se aventurar fora dela, você nunca irá saber se existe algo como um oceano ou um mar te esperando. Agarrar-se a algo que é bom para você agora, pode ser a razão pela qual você não possui algo melhor.
4. Envolva-se com o universo
Você não precisa ser religioso para se envolver com o universo. Acredite que tudo conspira o seu favor. Se você acredita que existe uma força superior que te envolve, peça a ela proteção, que te guie.
5. Não se preocupe com nada; em vez disso, seja grato por tudo
Encha seu coração com amor, gratidão e apreço e expresse constantemente sua gratidão por todas as coisas que a vida deu para você até agora, e por todas as coisas que vai continuar a te dar.
6. Inicie no final
Pergunte a si mesma: "Que tipo de vida eu quero criar para mim?" E então, com o poder da sua imaginação, viaje no tempo e idealize como você gostaria que o resultado final fosse como você gostaria de se sentir. Comece no final e construa sua vida com essa bela imagem em mente. Se possível, escreva essa imagem e guarde-a.
7. Confie na vida
Coloque suas dúvidas de lado e tenha confiança na sabedoria de vida. Coloque o seu destino nas mãos de vida, e a deixe guiá-la. Para levá-la não onde você acha que deveria ir, mas onde você está destinado a ir.
8. Percorra o caminho da alma, não do seu ego
Faça uma promessa a si mesmo para passar a sua curta vida seguindo o caminho da sua alma, não do seu ego. Que sua vida seja guiada para criar e oferecer valor, e não sobre a aquisição de um monte coisa. Para derramar o seu amor em tudo o que você faz e para servir o mundo com sua presença, suas palavras e seu trabalho. Para permitir que dinheiro e sucesso venham a você como resultado de ser fiel a si mesmo e seu caminho de vida, e não para passar a vida correndo atrás do dinheiro e sucesso, esquecendo completamente sobre o trabalho que sua alma veio aqui para fazer.
P.S.: Não há nada errado em ter dinheiro e sucesso. Mas se você passar a vida correndo atrás dessas coisas, você não estará alimentando sua alma, e sim o seu ego.