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Professor

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Garanhuns, Pernambuco, Brazil
• FORMAÇÃO ACADÊMICA. Instituição: UPE – CAMPUS GARANHUNS Curso: Licenciatura Plena em História (2007) Curso: Pós-Graduação Programação do Ensino de História (2009) ;• EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Em diversas Escolas da rede pública. Período:18 anos

quarta-feira, março 26

Xibom Bombom, por Karl Marx


Ah, os anos 90... época de verdadeiras músicas de protesto, onde os artistas tinham coragem de expor a sua opinião política, seu descontentamento com o mundo e seus idéias revolucionários. Época de artistas corajosos e não essa viadagem colorida atual.

As Meninas, grupo que abalou as estruturas do Planeta Xuxa nos anos 90, foi o maior exemplo da classe de artistas intelectualmente desenvolvidos e com músicas que contestavam o establishment.

Muitos podem falar que o Chico Buarque é o maior representante dessa classe. Muitos que não tem noção de história, obviamente. Chico Buarque não atingiu as massas do jeito que As Meninas atingiu. Chico Buarque nunca tocou no Domingo Legal, nunca foi no Planeta Xuxa, nunca nem sequer tocou em um trio elétrico. Bom xi bom bombom jogou o comunismo para o povão.

Aliás, Chico Buarque já fez uma música para Karl Marx? As Meninas fizeram! Xibom Bombom é um manifesto, praticamente um O Capital em ritmo de axé.



Bom xibom, xibom, bombom!

Bom xibom, xibom, bombom!
Bom xibom, xibom, bombom!
Bom xibom, xibom, bombom!
Pura onomatopéia? Sim, superficialmente. Mas no fundo é uma crítica ferrenha as sociedades capitalistas, baseada em pensamentos de Marx, que não aceitava separação entre o real e o abstrato, já que isso são apenas abstrações mentais analíticas. Ou seja, um refrão onomatopéico iria divertir o povo e ao mesmo tempo adentrar a mente humana.
Analisando
Essa cadeia hereditária
Quero me livrar
Dessa situação precária...(2x)
Revolução! Era isso que As Meninas pregavam. Marx já dizia que a revolução tem que ser necessariamente sangrenta, já que o Estado nunca iria abrir mão da sua condição de oprimir o povo. Esse povo que analisa a sua cadeia hereditária, os seus antepassados, seus pais e não enxerga nenhuma mudança na sua condição de reles manobra de movimento dos governos. Essa massa revoltada quer se livrar dessa situação precária e sabe que a revolução e o socialismo são as únicas saídas contra o poder político.

Onde o rico cada vez
Fica mais rico
E o pobre cada vez
Fica mais pobre
E o motivo todo mundo
Já conhece
É que o de cima sobe
E o de baixo desce
E o motivo todo mundo
Já conhece
É que o de cima sobe
E o de baixo desce...
Nesse trecho As Meninas citam claramente a teoria da Mais-valia de Karl Marx, em que o sistema capitalista trabalha apenas para obter lucros. E esses lucros ficam sempre nas mãos de poucos, os proprietários das fábricas, das empresas. O empregado fica sempre renegado a uma mínima parcela dos lucros em cima dos produtos que ele mesmo produz. Sendo assim, o rico sempre fica cada vez mais rico e o pobre cada vez mais podre. Isso só aumenta a luta de classes, fazendo com que o de cima sempre suba enquanto o de baixo sempre desça, gerando conflitos sociais. Xibom Bombom é uma chamada para refletir sobre essa posição.
Bom xibom, xibom, bombom!
Bom xibom, xibom, bombom!
Bom xibom, xibom, bombom!
Bom xibom, xibom, bombom!
Mas eu só quero
Educar meus filhos
Tornar um cidadão
Com muita dignidade
Eu quero viver bem
Quero me alimentar
Com a grana que eu ganho
Não dá nem prá melar
Educação, civilidade, bem estar, alimentação digna e salário justo. As bases todas do socialismo estão explícitas nesses versos. É uma transcrição do Manifesto Comunista cuspido e escarrado.
Essa música reúne em poucos parágrafos uma quantidade enorme de informações sobre filosofia, história, sociologia, ciência política, antropologia, psicologia, economia, e comunicação. Tudo isso esfregado na cara da população brasileira todo domingo na televisão. Uma crítica escancarada à nossa sociedade podre. Era como se Stalin tivesse nascido na Bahia e cantasse axé. Um marco na música de protesto nacional. Carla Cristina, uma revolucionária!

Pagode Filosófico, por: @ChicoCabron

FONTE: http://pagodefilosofico.blogspot.com.br/2010/09/normal-0-21-false-false-false.html

terça-feira, março 18

O QUE OS LIVROS ESCOLARES DE HISTÓRIA NÃO CONTAM: A legião negra em 1932 ou coisas que seu livro de história não conta...

A legião negra em 1932 ou coisas que seu livro de história não conta.


Em nossa história há diversas distorções, ou melhor, em nossos livros de história. Dentre tantos heróis brancos, retratados e valorizados por seus feitos e sua devoção ao país, coincidentemente boa parte dos esquecidos tem a mesma cor. Durante minha época de escola, uma de minhas atividades aos finais de semana era buscar ícones negros em cada passagem que a escola me obrigava a estudar, em uma destas buscas em Bibliotecas públicas e posteriormente no inicio da internet popular, tomei conhecimento desta história. Os Soldados da Legião Negra, foram nossos Avôs/Avós/bisavôs/bisavós que lutaram nesta guerra representando o povo negro, infelizmente temos um histórico de esquecimento de todas as páginas que valorizam nossos antepassados na história brasileira, é como o funk Buia diz - o leão não escreve, então quem conta a história é o caçador . Então achei bacana compartilhar isso, pois no dia 9 de julho é feriado em São Paulo e esta parte mais uma vez não será lembrada.
segue abaixo uma nota do jornal a Gazeta sobre estes homens e mulheres afrodecendentes que serviram a causa.
Os homens de cor e a causa sagrada do Brasil
Os patriotas pretos estão se arregimentando - Já seguiram vários batalhões - O entusiasmo na Chácara Carvalho - Exercícios dia e noite - As mulheres de cor dedicam-se à grande causa. Também
os negros de todos os Estados, que vivem em São Paulo, quando o clarim vibrou chamando para a defesa da causa sagrada os brasileiros dignos, formaram logo na linha de frente das tropas constitucionalistas. A epopéia gloriosa de Henrique Dias vai ser revivida na luta contra a ditadura. Patriotas, fortes e confiantes
na grandeza do ideal por que se batem São Paulo e Mato Grosso, os negros, sob a direção do Dr. Joaquim Guaraná Sant´Anna, tenente Arlindo, do Corpo de Bombeiro, tenente Ivo e outros, uniram-se, formando batalhões que, adestrados no manejo das armas e na disciplina vão levar, nas trincheiras extremas, desprendidos e leais, a sua bravura, conscientes de que se batem pela grandeza do Brasil que seus irmãos de raça, Rebouças, Patrocínio, Gama e outros muitos tanto dignificaram. Os nossos irmãos de cor, cujos ancestrais ajudaram a formar este Brasil grandioso, entrelaçando os pavilhões auri-verde e Paulista, garbosos, ao som dos hinos e marchas militares, seguem cheios de fé, ao nosso lado, ao lado de todos os brasileiros que levantaram alto a bandeira do ideal da constitucionalização, para a cruzada cívica, sagrada, da união de todos os Estados sob o lábaro sacrossanto da pátria estremecida.
(Jornal A Gazeta, 23 de Julho de 1932)
conte para seus irmãos, filhos, netos e amigos.

O QUE OS LIVROS ESCOLARES DE HISTÓRIA NÃO CONTAM: Delmiro Gouveia Industrial brasileiro Biografia de Delmiro Gouveia:


Delmiro Gouveia (1863-1917) foi um industrial brasileiro. Pioneiro pela instalação de uma fábrica nacional independente no Nordeste brasileiro. A Fábrica de Linhas Estrela era um modelo para a época. Explorou o potencial energético da Cachoeira de Paulo Afonso com a construção da primeira usina hidrelétrica do Brasil.
Delmiro Gouveia (1863-1917) nasceu na Fazenda Boa Vista, em Ipu, Ceará, no dia 5 de junho de 1863. Filho de Delmiro Porfírio de Farias e Leonilda Flora da Cruz Gouveia. Seu pai foi como voluntário lutar a Guerra do Paraguai e não mais voltou. Sua mãe vai para o Recife onde liga-se afetivamente ao advogado Meira Vasconcelos, seu patrão. Em 1878, Delmiro fica órfão e com quinze anos arranja seu primeiro emprego, como condutor e bilheteiro do bonde que ia de Apipucos para o Recife. Em 1881, trabalha como caixeiro. Em 22 de agosto de 1883, casa-se com a filha do tabelião da cidade de Pesqueira, interior de Pernambuco, Anunciada Candida (Iaiá), com apenas treze anos de idade.
Delmiro volta com a esposa para o Recife. Insatisfeito com o rendimento de seu trabalho, resolve mudar novamente de profissão. Entra para o comércio de couro. Em 1889, passa a trabalhar para o americano John Sanford, intermediário de um cortume da Filadélfia, que se instalou no Recife. Delmiro desenvolveu seu inglês e se tornou o melhor empregado do americano. Em 1892, assume a gerência da filial, mas a empresa não atinge o lucro esperado e termina fechando. Delmiro vai para Filadélfia, adquire as instalações do escritório e em 1895, volta como patrão. Mais uma vez a empresa fecha as portas.
Em 1898, instala um Mercado Modelo no terreno comprado ao Derby Club. Uma área de 129 metros de comprimento, 264 boxes com balcão de mármore. Delmiro manda erguer um palacete perto do mercado e vai ali morar. Na época, o poder político em Pernambuco estava nas mãos de Rosa e Silva, vice-presidente da República. Desligado dos políticos dominantes, Delmiro era visto como ameaça aos grandes interesses agrícolas. Constantemente tinhas suas mercadorias apreendidas. Delmiro Gouveia recebe ameaça de morte e no dia 2 de janeiro de 1900, seu mercado é incendiado e reduzido a cinzas. Delmiro é preso, por ter agredido o vice-presidente. No dia seguinte um habeas corpus restitui sua liberdade.
Em 1901, Iaiá abandona o palacete do Derby e retorna a casa dos pais, em Pesqueira. Delmiro volta ao comércio de couro e constitui nova firma a Iona & Krause. No dia 21 de setembro de 1902, foge com uma jovem menor de idade e se escondem na Usina Beltrão. No dia 2 de outubro a jovem é resgatada pela polícia e Delmiro foge num vapor e desembarca em Penedo, Alagoas. Com poucos recursos Delmiro inicia a construção de um império. Manda buscar a jovem que havia raptado, Carmélia Eulina do Amaral Gusmão. Com ela tem três filhos, Noêmia (1904), Noé (1905) e Maria (1907). Sua firma prospera, a Estação da Pedra transforma-se num grande entreposto comercial de peles de bode e carneiro.
Delmiro Gouveia parte para o próximo passo, a exploração do potencial energético da Cachoeira de Paulo Afonso. Foram dois anos de trabalho intenso e em 1913, é inaugurada a primeira Usina Hidrelétrica do Brasil. No dia 5 de junho, sua fábrica inicia a produção de fios e linhas Estrela. Em pouco tempo exportava para o Peru e Chile. Foram abertas estradas, construída uma vila operária, escolas e seus funcionários recebiam vários benefícios. A Fábrica de Linhas Estrela era um modelo para a época.
O poderio econômico de Delmiro estava ameaçado pela Machine Cottons, poderosa fábrica inglesa. Operando no mesmo ramo da Fábrica Estrela, propôs a Delmiro a compra de suas instalações. Ameaçado também pelos "coronéis" que exploravam as terras sem benefícios para a coletividade. No dia 10 de outubro de 1917, às 8h30 da noite, Delmiro Augusto da Cruz Gouveia estava em frente ao seu chalé, perto da Fábrica da Pedra, quando foi assassinado com três tiros.
FONTE: www.e-biografias.net/delmiro_gouveia/

Vejam: no Brasil do Século 21, a expressão “rabo-preso” não é mais utilizada. O correto é dizer “governabilidade”. Aprendam.

Quais cuidados tomar
- Observe a cultura da organização e se ela incentiva a amizade entre colegas ou não;
- Separe os papéis de amigo e de colega de trabalho, principalmente quando a relação é de chefe e subordinado;
- Lide com a relação de forma transparente, para que os colegas saibam que há uma relação pessoal entre vocês;
- Evite o isolamento e as panelinhas. Relacione-se amigavelmente também com outras pessoas;
- Guarde sigilo sobre informações que não possam ser divulgadas;
- Não divida tudo o que acontece em sua vida pessoal no ambiente profissional;
- Se precisar fazer uma crítica sobre o colega que é amigo, faça de forma reservada, mesmo que vocês tenham intimidade;
- Evite conversas em excesso durante o trabalho, seja pessoalmente, por e-mail ou programas de mensagens instantâneas;
- Seja imparcial nas decisões. Não cobre nem mais nem menos do amigo do que dos demais;
- Evite a fofoca. Sempre que tiver algo a dizer, fale diretamente com a pessoa;
- Se houver um desentendimento de cunho pessoal, ele deve ser discutido fora do trabalho.
Fonte: Uol

Sabe de nada... INOCENTE!


segunda-feira, março 10

Fantástico mostra abandono em escolas públicas de estados com menores médias no Pisa

Bem que falei e falo... Isso é a realidade das escolas públicas de Alagoas, Pernambuco e Maranhão. 



O resultado mostra o abandono do ensino público no Brasil. São escolas sem banheiro e até sem sala de aula.

domingo, março 9

Professor tem a obrigação de saber tudo aquilo que é perguntado pra ele sobre algum fato?




Claro que não! É admirável um professor que tem a habilidade de guardar numerosas informações históricas, mas é essencial que ele saiba trabalhar com o que tem em mãos e orientar aos alunos como encontrar a informação de que precisam quando não souber responder à pergunta deles. É também interessante que, quando houver uma pergunta cuja resposta é desconhecida pelo professor, ele pesquise e procure se informar, para que ao encontrar com o aluno novamente, forneça-lhe a informação que conseguiu. Isso aumentará a credibilidade do professor quanto ao seu trabalho. 

Para um aluno o mais importante é entender que ninguém sabe tudo, mas que todos são capazes de fazer o melhor com aquilo que tem.