1º Conversar com os alunos e selecionar os temas a serem trabalhados sobre as FESTAS JUNINAS.
• FESTAS JUNINAS, por quê?
• Vestimentas
• Bebidas
• Comidas
• Músicas
• Danças
• Lenda da fogueira
• Brincadeiras
• Enfeites na sala.
2º pesquisar em casa sobre FESTAS JUNINAS, por quê?
Após os alunos falarão sobre a pesquisa, e deve ser criado um texto coletivo:
3º Enfeitar a sala de aula com cartazes e bandeirinhas coloridas.
4º Trabalhar os próximos temas, no decorrer do mês, de acordo com os interesses dos alunos.
5º Fotografar a decoração e o grupo de alunos.
6° Resolver problemas matemáticos com os temas da festa.
7º Criar e resolver problemas matemáticos com os preços dos alimentos típicos da festa.
8º Trabalhar com os alunos sobre os perigos dos fogos de artifícios em seguida os alunos criarão recados para serem colocado nos corredores, alertando sobre os perigos causados pelos fogos.
9° Os alunos se organizarão em grupos, e cada grupo trabalhará sobre um assunto escolhido anteriormente e farão uma exposição do seu trabalho para os colegas e pôr último uma ilustração.
10° Alguns alunos, com dificuldade em matemática, estarão trabalhando, com figuras geométricas(bandeira, balão).
Projeto Festa Junina II
Justificativa: Mês de junho é mês de acender fogueira, dançar quadrilha, comer pipoca, pinhão e comemorar o dia de Santo Antonio, São João e São Pedro e mais ainda, uma forma de homenagearmos o trabalhador rural e valorizar a vida e o trabalho no campo. Neste mês é comum acontecer gincanas juninas com tarefas características à festa .
Objetivo Geral: Incentivar nos alunos o gosto pelas festas juninas, oferecendo-lhes oportunidade de descontração, socialização e ampliação de seu conhecimento através de atividades diversificadas, brincadeiras, pesquisa e apresentações características à festa junina.
Atividades:
- Pesquisa sobre a participação e importância de um evento como este, com a família;
- Ornamentação da Sala de aula, com bandeiras, correntes...
- Apresentação de um novo amigo e vestir o novo amigo com roupas adequadas a festa junina (cada dia será levado para casa por um aluno);
- Desenho do "nosso amigo caipira"
- Retomada da pesquisa na hora da rodinha;
- Pintura, recorte e colagem de bonecos caipiras articulados;
- Ouvir, cantar e dançar músicas típicas para apresentação;
- Construir com massa de modelar, alimentos e bonecos típicos a festa junina;
- Confecção de diversas fogueiras;
- Pintura e recorte de uma caipira de tranças
- Sessão cinema com pipocas- Filme Chico Bento;
- Retomada do filme na rodinha e desenhos sobre o mesmo;
- Pintura desenho e recorte de um boneco grande;
- Montagem do boneco grande;
- Confecção de balões para ornamentar a festa;
- Pescaria das cores;
- Desfile caracterizado de caipira entre duas turmas;
- Brincadeiras entre as turmas (corrida do saco);
- Brincadeira entre as turmas (corrida com o "ovo" na colher);
- Brincadeira entre as turmas (corrida do prendedor);
- Brincadeira entre as turmas (Bola na boca do palhaço)
- Brincadeiras entre as turmas (Boliches de latas);
- Festa Junina - Apresentação de danças.
PESQUISA COM A FAMILIA ( mãe, pai, avós, tios)
Como eram realizadas as festas juninas na sua época? O que você fazia? O que tinha na festa, que tipo de brincadeiras? Como era sua participação? Que alimentos tinha na festa? E a vestimenta como era?
PROJETO FESTA JUNINA III
Justificativa: Este projeto visa integrar a comemoração da festa junina com o projeto que nossa escola já vem desenvolvendo: Resgate Social, o qual procura exercer a cidadania através de ações concretas, solidárias e participativas, em benefício e melhoria de vida.
Este projeto está dividido em quatro etapas: atividades em sala relacionadas à data, gincana, festa junina e festa junina solidária. As duas primeiras etapas vão acontecendo ao mesmo tempo.
Objetivos:
•Conhecer as características das festas juninas;
•Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo;
•Promover interesse e participação na gincana e na festa junina;
•Compreender a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos;
•Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo;
•Promover uma festa junina para uma creche;
Etapas do desenvolvimento:
Atividades em sala de aula
Os professores de todas as disciplinas participarão do projeto desenvolvendo atividades em sala relacionadas com a data que estamos comemorando.
De Educação Infantil a 1ª série:
Português: Explorar a leitura de textos informativos, de poesias, músicas juninas, de texto formal e informal, bem como quadrinhas, caça-palavras e cruzadinhas. Montar um livrinho com as comidas e bebidas típicas juninas.
História:Conhecer a origem das festas Juninas e os Santos do mês.Conhecer o significado das danças típicas da festa junina, como a dança do-pau-de-fitas, quadrilha e outras.
Matemática e Ciências: Conhecer as comidas típicas junina e explorá-las no que se refere à quantidades, preços, tempo de duração da culinária, medidas de massa e fração.Fazer, como culinária, algumas das comidas típicas. Criar desafios envolvendo situações da festa junina, bem como a gincana que estamos desenvolvendo.
Artes: Produzir cartazes com as simpatias, receitas típicas e representações da festa. Ornamentar as salas e a escola.
Geografia: Localizar, geograficamente, os países que deram início às festas juninas, como França e Portugal. Fazer o mesmo no mapa do Brasil, destacando as regiões e a maneira como a festa junina é comemorada em cada uma delas.
Educação Física: Conhecer as danças típicas e apresentá-las na festa junina.
Idéias
Festa Junina:
A festa será realizada na escola, no dia de 200_. Terá início às 19:00 horas. Nesta festa teremos barracas com brincadeiras, como boca do palhaço, pescaria, jogo da argola, barraca surpresa, correio elegante, barracas com comidas típicas, apresentações das danças, e o resultado do rei e rainha da festa.
Festa Solidária:
Outra etapa do projeto é a realização de uma festa junina solidária com uma creche da cidade. Os alunos irão até a creche para festejar e conhecer outras crianças. Neste dia entregaremos os biscoitos arrecadados durante a gincana, teremos musicas apresentadas pelos nossos alunos, e brincadeiras para alegrar nossa festa solidária. Será um momento de total integração entre os alunos da creche e os alunos da escola. Os alunos da escola e da creche estarão com desejo maior de conhecer o novo amigo.
Festa do Interior
Principal festas populares depois do carnaval, as festas juninas guardam resquícios de tradições ancestrais e são um retrato da diversidade cultural brasileira.
Quando chega o mês de junho, todos já sabem: São João vem aí. É hora de preparar os chapéus de palha e as bandeirolas, convidar compadres e comadres para dançar quadrilha, acender a fogueira, soltar rojão e se esbaldar de tanto comer pipoca, cocada e pé-de-moleque.
As festas juninas são as principais festas populares brasileiras depois do carnaval. São nossas típicas festas do interior. Graças às escolas de todo o país, essa tradição tem se mantido, fazendo com que nessa época do ano o Brasil rural contagie a nação e as crianças coloquem o “pé na roça”.
No mês de junho, o país se converte em um enorme arraial. Misto de quermesse e matrimônio, as festas juninas são paródias desses dois pontos altos do calendário de toda cidadezinha que se preze. De uma só vez, a cultura popular recria, à sua maneira, o casamento e a festa da padroeira. Nessas ocasiões, o caipira veste seu melhor paletó e a botina de passeio - aquela que aperta o dedão, acostumado ao chinelo. É dia de música, dança e mesa farta, tudo de que se precisa para que a festa não acabe antes do amanhecer.
Ainda que as festas juninas tenham ajudado a criar uma imagem estereotipada do homem do campo, questionada por muitos - um sujeito que fala errado, com dentes sujos, chapéu desfiado e calça na altura das canelas e cheia de remendos -, uma coisa é certa: elas preservaram de alguma forma todo o simbolismo dos folguedos anteriores à Era Cristã.
Tradição ancestral
As festas juninas são as guardiãs da tradição secular de dançar ao redor do fogo. Originalmente, o ponto alto dos festejos ao ar livre era o solstício de verão, em 22 de junho (ou 23), o dia mais longo do ano no Hemisfério Norte. As tribos pagãs também comemoravam dois eventos marcantes nessa época: a chegada do verão e os preparativos para a colheita. Nos cultos, celebrava-se a fertilidade da terra. Ao pé da fogueira, faziam-se oferendas, pedindo aos deuses para espantar os maus espíritos e trazer prosperidade à aldeia.
Atualmente, a celebração da fertilidade é representada pelo casório e pelo banquete que o segue e as oferendas deram lugar às simpatias, adivinhações e pedidos de graças que se fazem ao santos. O próprio balão leva as promessas a São João para se conseguir saúde ou dinheiro para quem ficou em terra. Porém, o santo mais requisitado é mesmo Santo Antônio de Pádua, que ganhou fama de casamenteiro, segundo reza a lenda, ao levar três irmãs solteiras ao altar. Uma das adivinhações consiste em cravar uma faca nova no tronco de uma bananeira. Com um pouco de imaginação, podem-se ver na lâmina os contornos da inicial do nome do futuro marido, desenhados pela seiva da árvore.
Caldeirão de culturas
As festas juninas são também um retrato das contribuições culturais de cada povo à cultura brasileira. Para fazer uma festa junina, deve-se cumprir à risca a seguinte receita:
Comemore as festas juninas conforme os moldes portugueses, isto é, celebre-as em três devotas prestações: 13 de junho, Santo Antônio; 24 de junho, São Pedro, primeiro papa - a "pedra" em que se fundou a Igreja Católica; e, por fim, 29 de junho, São João Batista, primo de Jesus responsável por seu batismo. Desde o século XIII, a festa de São João portuguesa, chamada "joanina", incluiu os dois outros santos.
Adicione uma colher de chá de tradição francesa. As quadrilhas são inspiradas em bailes rurais da França do século XVIII, em cujas coreografias os casais se cumprimentavam e trocavam de pares. Essas danças desembarcaram com a família real portuguesa em 1808. Até hoje, em alguns lugares, as evoluções são orientadas por palavras francesas aportuguesadas: promenade (passeio), changê (trocar), anavam (em frente), anarriê (para trás).
Para dar sabor, o toque final: culinária tipicamente indígena, com comidas feitas à base de milho - espigas cozidas, pamonha, canjica e bolo de fubá -, mandioca e coco.
Brincando com fogo
“... Ninguém matava ninguém morria
Nas trincheiras da alegria
O que explodia era o amor."
A festa junina é assim mesmo como Moraes Moreira a descreve. Tudo acaba bem. O noivo fujão é puxado pelo colarinho e aceita sua noiva como legítima esposa. Dito o "sim", com a bênção do padre, o pai da noiva coloca de volta o revólver no cinturão.
Mas para quem resolve brincar com fogo nem sempre o final é feliz. Saltar fogueiras, driblar busca-pés e soltar balões já estragou a folia de muita gente. A destruição pode ser maior se o balão atingir a mata e provocar incêndios, especialmente em anos de prolongada estiagem como este.
Quando Isabel acendeu a fogueira e hasteou uma bandeirinha para anunciar o nascimento de seu filho, São João, a fogueira era sinal de bom presságio. Hoje, os guardas florestais se inquietam: onde há fogueira, há balões. Por isso, desde 1965, soltar balões é crime previsto pelo Código Florestal. Quem trocar os balões por inofensivas bombinhas e traques merece aquela prenda que está lá no alto do pau-de-sebo
Comemorar o mês de junho é um hábito antigo em várias partes do mundo. Nos países católicos da Europa, as festas juninas são uma tradição desde o século 4º. O primeiro nome que receberam, "joaninas", foi em homenagem a São João e acabou sendo modificado ao longo dos anos. "Os Santos Antônio e Pedro também são festejados em junho, mas São João sempre teve mais devotos no continente europeu. Por isso, a festa recebeu o nome dele", diz Maria do Rosário Tavares de Lima, vice-presidente da Associação Brasileira de Folclore.
O costume chegou ao Brasil junto com os colonizadores portugueses e acabou recebendo influências culturais de cada região. São vários os modos de comemorar as festas juninas de norte a sul.
Nordeste: No embalo do forró, as festas juninas são destaque em Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco. Nessas cidades, elas duram um mês. Em Campina Grande, as principais atrações ficam por conta dos shows (grátis), no Parque do Povo, e da brincadeira conhecida por "trem forroviário", em que os passageiros viajam dançando nos vagões ao ritmo do forró. Ele circula entre Campina Grande e o distrito de Galante nos dias 13, 20, 23 e 27 de junho e 4 de julho. O "trem do forró" também anima Caruaru. Ele parte da capital, Recife, com destino a Caruaru, nos dias 12, 13, 19, 20, 23, 26 e 27 de junho.
Sudeste: Além da comida típica (pipoca, pé-de-moleque e quentão, entre outros), nas festas juninas desta parte do país come-se cachorro-quente, pastel e até mesmo pizza. Na hora de brincar, todos participam das pescarias, dos concursos de quadrilha e do casamento na roça ao som de música sertaneja.
Centro-Oeste: Nessa região, a festa é influenciada por hábitos típicos dos países fronteiriços (em especial o Paraguai). Além da quadrilha e dos pratos típicos, as festas juninas acontecem ao som da polca paraguaia e toma-se a sopa paraguaia (que, na verdade, é uma espécie de bolo de queijo). O ritmo sertanejo dá o compasso da festa.
Sul: A tradição gaúcha ordena que se reúna a família ao redor da mesa de jantar. E que se passe a noite saboreando comidas típicas, como arroz-de-carreteiro, feijão-mexido e pinhão cozido na água ou assado na brasa.
Norte: A festa típica é ofuscada pelo festival folclórico de Parintins, que ocorre no final de junho no Amazonas. Em lugar da quadrilha, ouve-se a toada do boi-bumbá. São servidas receitas regionais como tapioca (à base de mandioca) e tacacá (bebida de origem indígena).