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Professor
- Professor Walber Queiroz
- Garanhuns, Pernambuco, Brazil
- • FORMAÇÃO ACADÊMICA. Instituição: UPE – CAMPUS GARANHUNS Curso: Licenciatura Plena em História (2007) Curso: Pós-Graduação Programação do Ensino de História (2009) ;• EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Em diversas Escolas da rede pública. Período:18 anos
segunda-feira, março 28
segunda-feira, março 21
ARTES: A FORMA
Quando olhamos ao nosso redor,
percebemos que todas as coisas têm uma forma, e as formas dos objetos, muitas
vezes, estão ligadas a sua função. Observe uma cadeira. Se a função dela é nos
acomodar sentados, ela não poderia ser diferente, o que muda é o “design”, ou
seja o desenho dela. E isso já originou uma profissão, pois existem pessoas que
ganham a vida desenhando ou inventando formas diferentes para os objetos que já
existem. Veja quantos estilos diferentes de cadeira você conhece ou já viu, não
é?
A forma no desenho, na pintura ou nas
demais expressões artísticas pode ser:
Formas Figurativas
São as formas das figuras ou imagens
reais, que também chamamos de formas definidas, pois só olhando para elas já identificamos
o que são. Por exemplo: uma maçã e um copo.
Formas Abstratas
São aquelas que desenhamos com
liberdade de expressão, como já vimos nas unidades anteriores. São também
chamadas de formas indefinidas. Por exemplo: Manchas.
Formas
Geométricas
Percebemos essas formas na maioria dos objetos que nos cercam, pois são
projetadas a partir das figuras geométricas. Por exemplo: uma lata de ervilha
tem a forma de cilindro ou, ainda, a forma de um retângulo.
A construção de um
desenho figurativo parte da noção de juntar formas, ou seja, criar a estrutura,
a base do desenho. Como por exemplo, ao desenhar uma pessoa. Primeiro você cria
um círculo ou uma forma oval para criar uma cabeça, depois um retângulo pra criar
tronco e assim vai juntando formas diversas que darão a idéia estrutural do
esboço desse desenho.
terça-feira, março 15
3º ANO - Sociologia - ESTADO E DEMOCRACIA
ESTADO E DEMOCRACIA
Os Estados foram ficando, com
o tempo, muito complexos, os territórios extensos e as populações numerosas;
tornou-se inevitável a proposta de os próprios cidadãos exercerem diretamente o
poder político dentro da sociedade. Neste contexto surge a possibilidade do
cidadão assumir a função de dirigente político, assim cria-se a democracia como
forma justa de governo possível a uma sociedade.
Democracia: Origem,
significado e conceito.
A palavra democracia é formada
etimologicamente por dois termos gregos, demos e kratia. O termo demos, no
sentido mais primitivo, designava os diversos distritos que constituíam as dez
tribos em que a cidade de Atenas fora dividida por ocasião das reformas de
Clístenes (século VI a.C.). Procedimento que pôs fim a tiranias. Com o tempo,
demos passou a significar genericamente “povo” ou “comunidade de cidadãos”. O
termo kratia deriva de kratos, que significa “governo”, “poder”, “autoridade”.
Hoje em dia entendemos democracia como “governo do povo”, “governo de todos os
cidadãos”.
Democracia é um regime de
governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os
cidadãos (povo).
Numa frase famosa, democracia
é o "governo do povo, pelo povo e para o povo".
. Tipos de democracia
Democracias podem ser
divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção
mais importante acontece entre:
Democracia direta (algumas
vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa sua vontade
por voto direto em cada assunto particular, isto é, os cidadãos decidem
diretamente cada assunto por votação. A democracia direta se tornou cada vez
mais difícil, e necessariamente se aproxima mais da democracia representativa,
quando o número de cidadãos cresce.
Democracia representativa
(algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa
sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome
daqueles que os elegeram, isto é, os cidadãos elegem representantes em
intervalos regulares, que então votam os assuntos em seu favor.
Muitas democracias
representativas modernas incorporam alguns elementos da democracia direta,
normalmente referenda.
Democracia através do
voto
Também chamado de sufrágio o
voto é um ato no qual as pessoas manifestão sua vontade, na democracia ele é
usado como instrumento de subsidio na organização de uma sociedade política
democrática de direito.
O voto nem sempre foi um
direito universal, no início ele era cencitário, isto é, exigia que seus
titulares atendessem certas exigências tais como pagamento de imposto direto,
proprietário de propriedade fundiária e usufruir certa renda. Isso significa
que muitos grupos foram excluídos do direito de voto, em vários níveis de
exclusão étnica (caso do apartheid na África do Sul), exclusão de gênero (até
1893 o sexo feminino não podia votar) e exclusão de classes (até o século XIX
somente pessoas com um certo grau de riqueza podiam votar).
Faltavam direitos políticos
aos cidadãos, que foi conquistado aos poucos com conscientização e organização
de muitos movimentos e lutas sociais.
Em alguns países, o voto não é
um direito, e sim uma obrigação.
No Brasil, o voto é
obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos, e opcional para cidadãos de 16,
17 ou acima de 70 anos. Críticos dessa lei argumentam que ela facilita a
criação de currais eleitorais, onde eleitores de baixo nível educacional e
social são facilmente corrompidos por políticos de maior poder financeiro, que
usam técnicas de marketing (quando não dinheiro vivo ou favores diretos) para
cooptá-los. Ainda de acordo com os críticos, o voto obrigatório é uma
distorção: o voto é um direito, e a população não pode ser coagida a exercê-lo.
ESTADO E GLOBALIZAÇÃO
Os Estados nacionais são
produtos históricos, e não uma configuração “natural” de organização política,
sua superação através de outras formas de organização deve ser entendido como
um processo histórico à tão longo prazo, tão conflitivo e pouco retilíneo
quanto sua formação.
Atualmente, o Estado-Nação, é
uma unidade política básica no mundo que vem “evoluindo” no sentido de um
supranacionalismo, na forma de organizações regionais, como é o caso da União
Européia. As políticas de cada nação bem como sua soberania estão sendo afetada
pelas transformações que vem ocorrendo no mundo, seja de uma maneira intensa ou
apática, o Estado-Nação e suas políticas seguem as tendências dessas
transformações de nível mundial.
A nova política global
envolvendo processos de tomada de decisões no interior das burocracias
governamentais e internacionais; processos políticos desencadeados por forças
transnacionais; e, por fim, novas formas de integração mundial entre Estados,
criaram um quadro no qual os direitos e obrigações, poderes e capacidades dos
Estados foram redefinidos. As capacidades estatais foram ao mesmo tempo
reduzidas e alargadas, permitindo ao Estado o cumprimento de uma série de
funções que já não podem ser mantidas senão em conexão com relações e processos
globais.
Neste sentido os Estados
nacionais se enfraquecem à medida que não podem mais controlar dinâmicas que
extrapolam seus limites territoriais. A interdependência mundial de diversos
processos acaba tornando os países vulneráveis a influências políticas
internacionais.
3ª ano - Filosofia: A Existência Ética
Filosofia: A Existência Ética
Senso moral e consciência moral
Muitas vezes, tomamos conhecimento de movimentos nacionais e internacionais de luta contra a fome. Ficamos sabendo que, em outros países e no Brasil, milhares de pessoas morrem de penúria e inanição. Sentimos piedade e ficamos indignados. Movidos pela solidariedade, participamos de campanhas contra a fome. Esses sentimentos e as ações desencadeadas por eles exprimem nosso senso moral, a maneira como avaliamos nossa situação e a de nossos semelhantes segundo idéias como as de justiça e injustiça.
Quantas vezes, levados por um impulso incontrolável ou por uma emoção forte, fazemos alguma coisa de que, depois, sentimos vergonha, remorso, culpa? Esses sentimentos também exprimem nosso senso moral, isto é, a avaliação de nosso comportamento segundo idéias como as de certo e errado.
Em muitas ocasiões, ficamos contentes e emocionados diante de uma pessoa cujas palavras e ações manifestam honestidade, honradez, espírito de justiça, altruísmo. Sentimos que há grandeza e dignidade nessa pessoa. Sentimos admiração por ela e desejamos imitá-la. Tais emoções e sentimentos também exprimem nosso senso moral, isto é, a maneira como avaliamos a conduta e a ação de outras pessoas segundo idéias como as de mérito e grandeza de alma.
Não raras vezes somos tomados pelo horror diante da violência: chacina de seres humanos e animais, linchamentos, assassinatos brutais, estupros, genocídio e torturas. Com freqüência, ficamos indignados ao saber que um inocente foi injustamente acusado e condenado, enquanto o verdadeiro culpado permanece impune. Sentimos cólera diante do cinismo dos mentirosos, dos que usam outras pessoas como instrumento para seus interesses e para conseguir vantagens à custa da boa-fé de outros. Esses sentimentos também manifestam nosso senso moral, ou a maneira como avaliamos as condutas alheias seguindo as idéias de justiça e injustiça.
Um pai de família desempregado, com vários filhos pequenos e a esposa doente, recebe uma oferta de emprego que exige que seja desonesto e cometa irregularidades que beneficiem seu patrão. Sabe que o trabalho lhe permitira sustentar os filhos e pagar o tratamento da esposa. Pode aceitar o emprego? Ou deve recusá-lo e ver os filhos com fome e a mulher morrendo?
Uma mulher vê uma criança maltrapilha e esfomeada pegar frutas e pães numa mercearia. Sabe que o dono da mercearia está passando dificuldades e que o furto fará diferença para ele. Mas também vê a miséria e a fome da criança. Deve denunciá-la, julgando que com isso a criança não se tornará um adulto ladrão e o proprietário da mercearia não terá prejuízo? Ou deverá silenciar, pois a criança corre o risco de receber punição excessiva, ser levada pela polícia, ser jogada novamente às ruas e, agora, revoltada, passar do furto ao homicídio? Que fazer?
Uma pessoa vê, nas portas de uma escola, um jovem vendendo droga a um outro. Essa pessoa sabe que tanto o jovem traficante como o jovem consumidor estão realizando ações a que foram levados pela atividade do crime organizado, contra o qual as forças policiais parecem importantes. Deve denunciar o jovem traficante, mesmo sabendo que com isso não atingirá as poderosas, forças que sustentam o tráfico, mas apenas um fraco anel de uma corrente criminosa que permanecerá impune e que poderá voltar-se contra que fez a denúncia? Ou deve falar com as autoridades escolares para que tomem alguma providência com relação ao jovem consumidor?
Mas de que adiantará voltar-se contra o consumo, se nada pode fazer contra a venda propriamente dita? No entanto, como poderá sentir-se em paz sabendo que há um jovem que talvez possa ser salvo de um vício que irá destruí-lo? Que fazer?
Consciência moral
Situações como essas surgem a todo momento em nossa vida. Nossas dúvidas quanto à decisão a tomar não manifestam nosso senso moral, mas põem à prova nossa consciência moral, pois exigem que, sem sermos obrigados por outros, decidamos o que fazer, que justifiquemos para nós mesmos e para os outros as razões de nossas decisões e que assumamos todas as conseqüências delas.
Em outras palavras, a consciência moral não se limita aos nossos sentimentos morais, mas se refere também a avaliações de conduta que nos levam a tomar decisões por nós mesmos, a agir em conformidade com elas e a responder por elas perante os outros.
Os exemplos mencionados indicam que o senso moral e a consciência moral referem-se a valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício, integridade, generosidade), a sentimentos provocados pelos valores (admiração, vergonha, culpa, remorso, contentamento, cólera, amor, dúvida, medo) e as decisões que conduzem a ações com conseqüências para nós e para os outros. Embora os conteúdos dos valores variem, podemos notar que se referem a um valor mais profundo, mesmo que apenas subentendido: o bom ou o bem.
Os sentimentos e as ações, nascidos de uma opção entre o bem e o mal, também se referem a algo mais profundo e subentendido: nosso desejo de afastar a dor e o sofrimento e de alcançar a felicidade, seja por ficarmos contentes conosco mesmo, seja por recebermos a aprovação dos outros.
Além disso, os sentimentos e as ações morais são aqueles que dependem apenas de nós mesmos, que nascem de nossa capacidade de avaliar e decidir por nós mesmos e não levados por outros ou obrigados por eles; em outras palavras, o senso e a consciência morais têm como pressuposto fundamental a idéia de liberdade do agente.
O senso moral e a consciência moral dizem respeito a valores, sentimentos, intenções, decisões e ações referidos ao bem e ao mal, ao desejo de felicidade e ao exercício da liberdade. Dizem respeito às relações que mantemos com os outros e, portanto, nascem e existem como parte de nossa vida com outros agentes morais. O senso e a consciência morais são por isso constitutivos de nossa existência intersubjetiva, isto é, de nossas relações com outros sujeitos morais.
Filosofia - série brasil. Ensino Médio/ Volume Único. Marilena Chauí. Págs 176 e 177 /Unidade 7 – A ética/ Cap 24 – A existência ética Editora Ática. Ano 2005.
Para Filosofar. Editora Scipione. Autores: Cordi, Santos, Bório, Correa, Volpe, Laporte, Araújo, Schlesener, Ribeiro, Floriani, Justino. Ano 1996
Juízo de Fato e de Valor
Se dissermos: “Está chovendo”, estaremos enunciando um acontecimento constatado por nós e o juízo proferido é um juízo de fato. Se, porém, falarmos: “A chuva é boa para as plantas” ou “A chuva é bela”, estaremos interpretando e avaliando o acontecimento. Nesse caso, proferimos um juízo de valor.
Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Em nossa vida cotidiana, mas também na metafísica e nas ciências, os juízos de fato estão presentes. Diferentemente deles, os juízos de valor - avaliações sobre coisas, pessoas e situações - são proferidos na moral, nas artes, na política, na religião.
Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis.
Os juízos éticos de valor são também normativos, isto é, enunciam normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos, nossos atos, nossos comportamentos. São juízos que enunciam obrigações e avaliam intenções e ações segundo o critério do correto e do incorreto.
Os juízos éticos de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a felicidade. Os juízos éticos normativos nos dizem que sentimentos, intenções, atos e comportamentos devemos ter ou fazer para alcançarmos o bem e a felicidade. Enunciam também que atos, sentimentos, intenções e comportamentos são condenáveis ou incorretos do ponto de vista moral.
Como se pode observar, senso moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural, uma vez que esta define para seus membros os valores positivos e negativos que devem respeitar ou detestar.
Qual a origem da diferença entre os dois tipos de juízos? A diferença entre a Natureza e a Cultura. A primeira, como vimos, é constituída por estruturas e processos necessários, que existem em si e por si mesmos, independentemente de nós: a chuva é um fenômeno meteorológico cujas causas e cujos efeitos necessários podemos constatar e explicar.
Por sua vez, a Cultura nasce da maneira como os seres humanos interpretam a si mesmos e suas relações com a Natureza, acrescentando-lhe sentidos novos, intervindo nela, alterando-a através do trabalho e da técnica, dando-lhe valores. Dizer que a chuva é boa para as plantas pressupõe a relação cultural dos humanos com a Natureza, através da agricultura. Considerar a chuva bela pressupõe uma relação valorativa dos humanos com a Natureza, percebida como objeto de contemplação.
Freqüentemente, não notamos a origem cultural dos valores éticos, do senso moral e da consciência moral, porque somos educados (cultivados) para eles e neles, como se fossem naturais ou fáticos, existentes em si e por si mesmos. Para garantir a manutenção dos padrões morais através do tempo e sua continuidade de geração a geração, as sociedades tendem a naturalizá-los. A naturalização da existência moral esconde, portanto, o mais importante da ética: o fato de ela ser criação histórico-cultural.
Bibliografia:
www.aureliano.com.br/downloads/senso_moral.doc
http://www.cerebro.net.br/index.php?ind=reviews&op=entry_view&iden=39
Carolina Kuntz, nº8.
3º ANO - FILOSOFIA - Juízo de fato e de valor
Juízo de fato e de valor
Se dissermos: “Está chovendo”, estaremos enunciando um acontecimento constatado por nós e o juízo proferido é um juízo de fato. Se, porém, falarmos: “A chuva é boa para as plantas” ou “A chuva é bela”, estaremos interpretando e avaliando o acontecimento. Nesse caso, proferimos um juízo de valor.
Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Em nossa vida cotidiana, mas também na metafísica e nas ciências, os juízos de fato estão presentes. Diferentemente deles, os juízos de valor - avaliações sobre coisas, pessoas e situações - são proferidos na moral, nas artes, na política, na religião.
Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis.
Os juízos éticos de valor são também normativos, isto é, enunciam normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos, nossos atos, nossos comportamentos. São juízos que denunciam obrigações e avaliam intenções e ações segundo o critério do correto e do incorreto.
Os juízos éticos de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a felicidade. Os juízos éticos normativos nos dizem que sentimentos, intenções, atos e comportamentos devemos ter ou fazer para alcançarmos o bem e a felicidade.
Enunciam também que atos, sentimentos, intenções e comportamentos são condenáveis ou incorretos do ponto de vista moral.
Como se pode observar, senso moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural, uma vez que esta define para seus membros os valores positivos e negativos que devem respeitar ou detestar.
Qual a origem da diferença entre os dois tipos de juízos? A diferença entre a Natureza e a Cultur a. A primeira, como vimos, é constituída por estruturas e processos necessários, que existem em si e por si mesmos, independentemente de nós: a chuva é um fenômeno meteorológico cujas causas e cujo efeitos necessários podemos constatar e explicar. Por sua vez, a Cultura nasce da maneira como os seres humanos interpretam a si mesmos e suas relações com a Natureza, acrescentando-lhe sentidos novos, intervindo nela, alterando-a através do trabalho e da técnica, dando-lhe valores.
Dizer que a chuva é boa para as plantas pressupõe a relação cultural dos humanos com a Natureza, através da agricultura. Considerar a chuvabela pressupõe uma relação valorativa dos humanos com a Natureza, percebido como objeto de contemplação.
Freqüentemente, não notamos a origem cultural dos valores éticos, do senso moral e da consciência moral, porque somos educados (cultivados) para eles e neles, como se fossem naturais ou fáticos, existentes em si e por si mesmos. Para garantir a manutenção dos padrões morais através do tempo e sua continuidade de geração a geração, as sociedades tendem a naturalizá-los. A naturalização da existência moral esconde, portanto, o mais importante da ética: o fato de ela ser criação histórico-cultural.
Questões:
O que é juízo de fato?
O que é juízo de valor?
Qual a diferença entre os juízos?
domingo, março 6
3º ANO - FILOSOFIA - Ética e moral: Qual é a diferença?
sso é certo ou errado? Bom ou ruim? Devo ou não devo? Provavelmente você já deve ter feito alguma dessas perguntas na hora de tomar uma decisão ou fazer uma escolha. Essas perguntas permeiam a reflexão sobre dois termos: ética e moral.
É muito comum esses termos serem confundidos como se significassem a mesma coisa. Embora estejam relacionados entre si, moral e ética são conceitos distintos.
A palavra “ética” vem do grego ethos. Em sua etimologia, ethos significa literalmente morada, habitat, refúgio. O lugar onde as pessoas habitam. Mas para os filósofos, a palavra se refere a “caráter”, “índole”, “natureza”.
Sócrates coloca o autoconhecimento como a melhor forma de viver com sabedoria. E seguindo a máxima de Aristóteles em “Ética a Nicômaco” e em seu pensamento moral de forma geral, “somos o resultado de nossas escolhas”. Aristóteles acreditava que a ética caracteriza-se pela finalidade e pelo objetivo a ser atingido, isto é, que se possa viver bem, ter uma vida boa, com e para os outros, com instituições justas. Já Platão entende que a justiça é a principal virtude a ser seguida.
Neste sentido, a ética é um tipo de postura e se refere a um modo de ser, à natureza da ação humana, ou seja, como lidar diante das situações da vida e ao modo como convivemos e estabelecemos relações uns com os outros. É uma postura pessoal que pressupõe uma liberdade de escolha.
O que estamos fazendo uns com os outros? Quais são as nossas responsabilidades pessoais diante do outro? Uma postura ou conduta ética pode ser a realização de um tipo de comportamento mediado por princípios e valores morais.
A palavra “moral” deriva do latim mores, que significa “costume”. Aquilo que se consolidou ou se cristalizou como sendo verdadeiro do ponto de vista da ação. A moral é fruto do padrão cultural vigente e incorpora as regras eleitas como necessárias ao convívio entre os membros dessa sociedade. Regras estas determinadas pela própria sociedade.
Na época medieval, por exemplo, a moral era muito atrelada a crenças religiosas. A sociedade buscava na religião um meio para orientar o homem a agir de acordo com valores éticos. Após a Idade Moderna, o Estado passou a estimular regras e valores éticos, por meio de leis e o reconhecimento dos deveres de um sujeito em responder pelas consequências de seus atos.
E o que seria um comportamento moral ou imoral? Assim como a reflexão ética, uma conduta moral também é uma escolha a ser feita. As normas ou códigos morais são cumpridos a partir da convicção íntima da pessoa que se comporta. Uma pessoa moral age de acordo com os costumes e valores de uma determinada sociedade. Ou seja, quem segue as regras é uma pessoa moral; quem as desobedece, uma pessoa imoral.
Uma pessoa moral ou imoral não é necessariamente aquela que segue as leis ou regras jurídicas. Comportamentos como furar fila no banco, jogar lixo no chão, colar na prova, falar mal de um colega na frente do outro ou não dar espaço para os mais velhos no metrô não são considerados ilegais, mas podem ser atos imorais.
A ética, por sua vez, é a parte da filosofia que estuda a moral, isto é, que reflete e questiona sobre as regras morais. A reflexão ética pode inclusive contestar as regras morais vigentes, entendendo-as, por exemplo, como ultrapassadas ou simplesmente erradas do ponto de vista pessoal.
Os filósofos antigos (gregos e romanos) consideravam a vida ética transcorrendo como um embate contínuo entre nossos apetites e desejos – as paixões – e nossa razão. Eles estabeleceram três aspectos principais para a ética: o racionalismo (a vida virtuosa é agir em conformidade com a razão, que conhece o bem, o deseja e guia nossa vontade até ele); o naturalismo (a vida virtuosa é agir em conformidade com a Natureza - o cosmos - e com nossa natureza – ethos -, que é uma arte do todo natural); e a inseparabilidade entre ética e política, ou seja, entre a conduta do indivíduo e os valores da sociedade.
Um exemplo. Como lidar com uma pessoa que roubou um remédio para salvar uma vida? Seu comportamento é imoral, ela quebrou a regra de uma sociedade. Mas será que seria justificado eticamente?
A moral é constituída pelos valores previamente estabelecidos e comportamentos socialmente aceitos e passíveis de serem questionados pela ética, em busca de uma condição mais justa. É possível uma ação moral ou imoral sem qualquer reflexão ética, assim como é possível uma reflexão ética acompanhada de uma ação imoral ou amoral.
Basicamente, quando se trata de moral, o que é certo e errado depende do lugar onde se está. A ética é o questionamento da moral, ela trata de princípios e não de mandamentos. Supõe que o homem deva ser justo. Porém, como ser justo? Ou como agir de forma a garantir o bem de todos? Não há resposta predefinida. Mas há sempre uma resposta a ser pensada.
Ninguém nasce com ética ou com moral. São construções culturais e simbólicas. As pessoas podem aprender ética na família, na escola, na rua, no trabalho. Esses conceitos são adquiridos ao longo da experiência humana, seja pela cultura, pelas regras jurídicas, pela educação ou por reflexões pessoais.
Quando uma empresa diz que possui um “código de ética”, na verdade o que se está presente no texto são códigos ou regras de moral que buscam criar uma cultura ética. A moral é convenção e a ética, reflexão.
O aprendizado da ética seria o aprendizado da convivência. Aprender a conviver juntos é um dos maiores desafios no século 21. A ética pode ser uma bússola para orientar o pensamento e responder a seguinte pergunta: qual sociedade eu ajudo a formar com a minha ação?
3ª Ano - SOCIOLOGIA: O ESTADO
ESTADO
O termo Estado parece ter
origem nas antigas Cidades-Estados que se desenvolveram na antiguidade, e em
várias regiões do mundo; atualmente podemos conceituar Estado como o conjunto
das instituições que formam a organização político-administrativa de uma
sociedade, com um governo próprio e uma população em um território determinado,
o Estado é formado pelo governo, força policial, forças armadas, escola
públicas, prisões, tribunais, hospitais públicos, bem como todos aqueles que
fazem parte dessas instituições que são chamados de funcionários públicos – desde
um gari ao presidente da República – exercem atividades estatais, pois
servidores do Estado, ou melhor, servidores da sociedade.
1.5. ESTADO, NAÇÃO E GOVERNO
Uma nação é um conjunto de
pessoas que se identificam pela língua, pelos costumes, pelas tradições e por
uma história em comum, como os ciganos, os armênios etc; um povo nem sempre
vivem em território fixo. Povo é anterior ao Estado, podendo existir sem ele;
por outro lado, um Estado pode compreender várias nações. Há nações sem Estado,
como acontecia com os judeus antes da criação do Estado de Israel, e ainda
acontece com os ciganos. E há Estado que tem várias nações, como o Reino Unido
(formado pela Escócia, Irlanda, Pais de Gales e Inglaterra). Teoricamente não
existe nação dentro de nação, podem existir povos diferentes dentro de um mesmo
Estado-Nação.
O governo é cúpula, a parte
dominante do Estado. Por isso, muitas vezes confundimos Estado com governo,
pois se trata de termos relacionados. A diferença é que o governo – mesmo sendo
decisivo, o que comanda – é somente uma parte do Estado, este é mais amplo e,
como vimos, engloba outros setores, além de compreender todos os níveis de
governo – Federal, Estadual e Municipal – e todas as atividades a eles ligadas.
O Estado é, portanto, a nação com
um governo. Porém, Estado é diferente de governo. O Estado é uma instituição
permanente, e governo um elemento transitório do Estado. Assim dizemos: “muda o
governo e o Estado continua”. Como o Estado é uma entidade abstrata, que não
tem “querer” nem “agir” próprio, o governo (grupo de pessoas) age em seu nome.
1.6. FUNÇÃO DO ESTADO
Todo e qualquer Estado possui
obrigações para com os cidadãos, no que lhe dá o sentido e a importância de
existir, assim as principais funções de um Estado moderno são:
Garantir a soberania, ou seja,
o direto que cada Estado tem de manter seu próprio governo, elaborar suas
próprias leis e de administrar os negócios públicos sem a interferência de
outros Estados, manter a ordem interna e a segurança externa (defender o território
das ameaças externas), integridade territorial e poder de decisão. Embora o
poder e a autoridade possam ser encontrados nas funções e relações sociais, em
diferentes campos da vida social, centralizam no Estado. Dado o seu legitimo
monopólio da força, o governo, evidentemente, detém o poder supremo na
sociedade. O reconhecimento da independência de um Estado em relação aos
outros, permitindo ao primeiro firmar acordos internacionais, é uma condição
fundamental para o estabelecimento da soberania.
Manter a ordem, o Estado se
diferencia das demais instituições por ser o único que se encontra investido de
poder coercitivo, proibindo uma série de atos ou obrigando os cidadãos a agir
de uma ou de outra maneira adequando-se às leis, ou serão usados o poder coercitivo
do uso da força física. A coerção tem como objetivo propiciar um ambiente de
ordem, preservando os direitos individuais e coletivos. As leis estabelecem,
portanto, o que deve ou não ser feito, o que pode ser feito, e prescrevem as
punições por sua violação. O Estado é, pois, a instituição autorizada a
decretar, impor, administrar e interpretar as leis na sociedade moderna. É por
tudo isso que o estado exerce um grande controle sobre a vida das pessoas.
Promover o bem estar social,
isto é, propiciar à população de um Estado além da ordem interna e externa, a
paz, o respeito às leis, provendo a justiça, dispor de meios suficientes para
atender as necessidades humanas em seus diferentes aspectos: físico, moral,
espiritual, psicológico e cultural; organizando serviços básicos à população:
educação, saúde, aposentadoria, segurança, justiça e etc. manter a ordem social
através de leis existentes ou redigindo novas, que reajustem a própria ordem,
quando as condições de mudanças exigirem.
sábado, março 5
8º Ano : Artes - Releitura
Releitura
"Releitura
não é simplesmente uma cópia, nem plágio, muito menos uma falsificação.
Consiste, sim, na criação de uma nova
obra, realizada a partir de outra feita anteriormente,
acrescentando nessa nova produção um
toque pessoal e uma nova maneira de ver e sentir,
de acordo com a cultura e vivência próprias de
cada pessoa."
Fonte: Tonomundo.org.br
O que é releitura?
RELEITURAS DE OBRAS DE ARTE
A exposição "Arte em quadrões"
é um bom exemplo sobre releitura.
O cartunista Maurício de Souza criou
releituras de sua
Turma da Mônica inspiradas pelas grandes obras da história da
Arte. Veja abaixo imagens dessas
exposição:
Veja mais sobre a exposição "Arte em quadrões"
Nos exemplos abaixo veremos diversos artistas e suas releituras também sobre obras de Arte:
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