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Professor

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Garanhuns, Pernambuco, Brazil
• FORMAÇÃO ACADÊMICA. Instituição: UPE – CAMPUS GARANHUNS Curso: Licenciatura Plena em História (2007) Curso: Pós-Graduação Programação do Ensino de História (2009) ;• EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Em diversas Escolas da rede pública. Período:18 anos

terça-feira, agosto 30

Aconteceu 2016 - Escola de APLICAÇÃO Professora Ivonita Guerra - AGRICULTURA PERNAMBUCANA - 7ª ANO "B"

 Historicamente, Pernambuco tinha na agricultura sua principal atividade econômica, sendo a cana-de-açúcar o produto de maior destaque. No entanto, nas últimas três décadas esse cenário mudou totalmente, o setor de serviços passou a ser o elemento fundamental para a geração de receitas. A atual composição do PIB estadual é a seguinte:
Agropecuária: 4,8%.
Indústria: 21,9%.
Serviços: 73,3%.
A agricultura estadual baseia-se no cultivo de cana-de-açúcar, porém está sendo substituída pelas plantações de rosas, gladíolo e crisântemo, na Zona da Mata; e pela fruticultura irrigada, especialmente na região de Petrolina, onde se produz uva, manga, melancia e banana. O estado também produz feijão, mandioca, cebola, milho e algodão.
A pecuária, por sua vez, é composta por rebanhos bovinos (2.122.191 de cabeças) e caprinos (1.685.845).









segunda-feira, agosto 29

Aconteceu 2016 - Escola Ranser Alexandre HISTÓRIA DO MESTRE VITALINO - 6ª ANO "D"





Vitalino Pereira dos Santos foi um homem despretencioso sobre o futuro sua arte. Ele nasceu no dia 10 de julho de 1909 no distrito de Ribeira dos Campos, nas cercanias da cidade de Caruaru, Pernambuco. Sua história com o barro começou cedo, tinha apenas 6 anos de idade; aprendeu com sua mãe, Dona Josefa, que além de lavradora era louceira. Vitalino aproveitava as sobras do barro utilizado por sua mãe na fabricação de pratos, tijelas, panelas e potes. No começo fazia pequenos animais, como bois e cavalos que os irmãos levavam para vender na feira. Com o tempo, o mestre passou a aprimorar sua técnica e começou a retratar várias cenas do cotidiano da região. Os especialistas da obra de Vitalino contabilizam mais de 130 temas retratados pelo mestre.

Sua vida foi como a de muitos nordestinos: pobre, não frequentou a escola porque tinha que ajudar seus pais na lavoura. Fisicamente também não se distinguia muito dos demais homens da região: baixo e franzino, cor parda, pele aspera e queimada do sol. Casou-se aos 22 anos de idade com Joana Maria da Conceição, a Joaninha, com que teve 16 filhos, dos quais apenas 6 sobreviveram. Após 17 anos de casamento deixou o sítio Campos e se mudou para o Alto do Moura, comunidade localizada a 7 Km de Caruaru, onde passou o resto de sua vida. No Alto do Moura sua obra passou a ter mais destaque, ele era muito admirado pelos demais moradores do lugar. Todos queriam ver de perto seu trabalho e aprender com o mestre.

Na decada de 40 as obras do Mestre Vitalino ganharam grande notoriedade na região Sudeste a partir de uma Exposição de Cerâmica Popular Pernambucana, organizada por Augusto Rodrigues no Rio de Janeiro  em 1947. Depois em Sao Paulo expôs no Museu de Arte de São Paulo - MASP em 1949. Depois disso, a obra de Vitalino caiu no gosto das elites e virou noticia na imprensa nacional; isso fez com que a feira de Caruaru, local onde o mestre comercializava suas peças, tornasse uma atração turística.  Em 1960, Vitalino fez sua primeira viagem de avião para o Rio de Jeneiro. Durante os 15 dias que permaneceu na cidade, compareceu a jantares, exposições, entrevistas e programas de televisão. Essa seria a época do apogeu da obra de Vitalino, do qual ele parecia não ter muita consciencia. Como prova disso está o fato do mestre só ter passado a assinar suas peças depois de ter sido aconselhado por Abelardo Rodrigues, pois um dia aquele trabalho poderia valer muito. Depois da viagem ao Rio, vieram outras como a Brasília e de São Paulo. Vitalino ganhava o Brasil e o mundo, mas infelizmente seu tempo de vida a partir desta época foi muito curto. Vitalino morreu em 1963, aos 57 anos, vítima de varíola, do descaso e da falta de conhecimento.

Como ocorre na maioria dos casos, o reconhecimento da obra do Mestre Vitalino ganhou ainda mais importancia e notoriedade após a sua morte. Suas obras mais famosas são o Violeiro, o Boi, o Trio pé de serra, o Enterro na rede, o Cavalo-marinho, o Casal no boi, os Noivos a cavalo, o Caçador de onça, a Família lavrando a terra, Lampião e Maria Bonita, dentre outras